Espaço de reflexão e de partilha dinamizado pelos professores e técnicos do Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Padre João Coelho Cabanita - Loulé
19 de Outubro de 2017

Breve abordagem

A natação e/ou actividades aquáticas são fundamentais para um desenvolvimento harmonioso das qualidades físicas, psicológicas e sociais de todas as pessoas, independentemente das suas capacidades e “limitações”. Este tipo de actividade produz efeitos benéficos para o aluno portador de deficiência, quer seja física ou

mental.

Para as crianças/jovens com Necessidades Educativas Especiais este desporto define-se como a capacidade do aluno em efectuar movimentos com segurança sobre e sob a água, tendo em conta as suas “limitações” e colocando em prática todas as suas capacidades.

A água apresenta algumas características que facilitam de certa forma o deslocamento sem muito esforço, auxiliando o equilíbrio do aluno com Necessidades Educativas Especiais e permitindo a execução de movimentos que fora de água seriam difíceis ou até impossíveis de realizar.

O contacto com a água e o desempenho de actividades aquáticas são fundamentais para um melhor funcionamento do sistema circulatório (contribuindo para o aumento do volume do coração, para o fortalecimento dos músculos cardíacos, etc.) e respiratório (permitindo o aumento da elasticidade da caixa torácica, o fortalecimento dos músculos respiratórios, etc.).

A prática de natação e/ou actividades aquáticas propiciam uma maior resistência por parte do organismo face às mudanças de temperatura, evitando por isso, algumas doenças. Para além disto, a frequência deste tipo de actividade contribui para o fortalecimento dos músculos, para o aumento do equilíbrio, para o relaxamento muscular e da coluna vertebral, para a diminuição de espasmos, para o aumento da amplitude dos movimentos corporais, para a melhoria da postura, para o alívio de dores e das tensões do foro psicológico, entre outras coisas.

A aula de natação deve ser variada ao nível da sua própria organização, na utilização de materiais e até no que diz respeito às actividades propostas. De maneira a motivar os alunos para a frequência das aulas e consequentemente promover o convívio social, auto-estima, autonomia, assim como auxiliar o seu processo de aprendizagem escolar (aliando-se ao trabalho efectuado na escola).

Isto porque, a natação estimula o desenvolvimento cognitivo da criança/jovem com Necessidades Educativas Especiais, no que diz respeito à aprendizagem, conhecimento, concentração e atenção. Para este tipo de alunos podemos delinear alguns objectivos de carácter simples, de forma a elevar as suas capacidades e habilidades nesta área, tais como: coordenar a inspiração e a expiração (em diversas situações), flutuar em equilíbrio e deslocar-se (em diferentes posições), mergulhar a cabeça e o corpo na água, saltar para a água, etc.

O tipo de exercícios efectuados deve ter em conta as capacidades e “limitações” do aluno e devem ser realizados em segurança. A prática de natação e/ou actividades aquáticas deve ser encarada como uma actividade que pode enriquecer o currículo do aluno com Necessidades Educativas Especiais e contribuir para o desenvolvimento dos seus domínios: cognitivo, motor, sócio-afectivo, assim como a sua autonomia pessoal e social, a comunicação e a área sensorial.

Numa altura em que se fala tanto em condições materiais, modernidade e inovação no ensino, seria importante proporcionar a todas as crianças e jovens em idade escolar (com e sem Necessidades Educativas Especiais) este tipo de actividade – talvez fosse mais pertinente do que o ensino da Língua Inglesa no 1º ciclo do Ensino Básico. Desta forma, os alunos das escolas portuguesas teriam acesso a um ensino com mais qualidade e previsivelmente beneficiariam de um desenvolvimento mais saudável. Para isso seria necessária uma melhor gestão governamental, assim como a implementação de um sistema de ensino mais justo e eficaz.

 

Efeitos benéficos das actividades aquáticas para as crianças/jovens portadores de deficiência

Abordagem histórica

Muito se tem falado acerca dos efeitos benéficos das actividades aquáticas para pessoas portadoras de deficiência, mas a verdade é que desde os tempos da Grécia antiga se utiliza a água na reabilitação - os gregos e os romanos já utilizavam a água corrente para a cura de doenças. Nos Estados Unidos, a actividade na água como terapia iniciou-se antes da 1ª Guerra Mundial, sendo utilizada para indivíduos com problemas reumáticos. Charles Lowman foi considerado o pai dos exercícios aquáticos como terapia e sistematizou a hidroterapia por volta de 1930. Depois da 2ª Guerra Mundial, a água foi utilizada como elemento terapêutico para traumáticos e amputados, bem como para soldados com problemas psicológicos.

Pertinência

A natação para pessoas portadoras de deficiência pode ser compreendida como a capacidade do indivíduo em dominar a água, deslocando-se de forma independente e segura sob e sobre a água utilizando, para isto, toda sua capacidade funcional, residual e respeitando suas limitações. A água apresenta propriedades que facilitam ao indivíduo a sua locomoção sem grande esforço, pois sua propriedade de sustentação e eliminação quase que total da força da gravidade, podem aliviar a tensão das articulações que sustentam o peso do corpo, auxiliando no equilíbrio estático e dinâmico e propiciando desta forma maior facilidade de execução de movimentos que, em terra seriam muito difíceis ou impossíveis de serem realizados.

Benefícios fisiológicos

Quando o corpo está exposto a um estímulo frio, como a água fria, os vasos contraem-se, evitando que seja libertado calor interno, contudo, se o estímulo de calor é maior que a temperatura interna, há uma dilatação dos vasos para que o calor seja liberado e a temperatura se mantenha em equilíbrio.

A água apresenta uma grande influência no sistema circulatório, uma vez que a pressão e a resistência exercidas pela água sobre o corpo, juntamente com esforço exigido na execução dos movimentos agem directamente sobre o sistema - provocando o aumento do metabolismo, promovendo o fortalecimento cardíaco, o aumento do volume do coração e uma consequente melhoria no sistema circulatório. Ao nível do sistema respiratório provocará o fortalecimento dos músculos respiratórios, assim como o aumento do volume máximo respiratório e também na elasticidade da caixa torácica.

Quando falamos de pessoas portadoras de deficiência, juntamente com a grande dificuldade de equilíbrio e desenvolvimento da marcha, as características peculiares da água como alta viscosidade, espessura, eliminação da gravidade contribuem para a realização de exercícios de educação e/ou reeducação motora, proporcionando-lhes maior segurança na execução dos movimentos.

Benefícios sócio-afectivos

As actividades aquáticas são um processo de aprendizagem de socialização que assentam numa base de progressão pedagógica, ou seja, inicialmente o aluno deverá relacionar-se com a água, depois com ele próprio e por último, o indivíduo interagindo com o grupo.

As actividades aquáticas devem propiciar ao indivíduo situações de desenvolvimento de actividades em pequenos e grandes grupos, estimulando assim as experiências corporais, a integração e o convívio social.

O aspecto psicológico, o efeito na melhoria do humor e na motivação em pessoas portadoras de deficiência é altamente significativo através da natação, assim como a possibilidade de descarregar as tensões psíquicas através do poder de relaxamento da água.

Benefícios cognitivos

Os aspectos motivadores e as propriedades terapêuticas da água estimulam o desenvolvimento da aprendizagem cognitiva e o poder de concentração, pois o aluno tenta compreender o movimento do seu próprio corpo e explorar as várias formas possíveis de movimento - adaptando as suas limitações às propriedades da água.

Muitos professores realizam actividades motoras na água com utilização de conteúdos de aprendizagem escolar – reforçando desta forma o aspecto cognitivo das crianças, por exemplo: contar, mergulhar objectos de formas e cores diferentes, entre outras.

Efeitos terapêuticos

Podemos conseguir os seguintes efeitos através de exercícios na água, considerando os vários tipos de deficiências: Diminuição de espasmos e relaxamento muscular; Alívio da dor muscular e articular; Manutenção ou aumento da amplitude do movimento articular; Fortalecimento e aumento da resistência muscular localizada; Melhoria circulatória e na elasticidade da pele; Melhoria no equilíbrio estático e dinâmico; Relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral) Melhoria da postura; Melhoria da orientação espaço/tempo.

Conclusões

As actividades aquáticas ou o movimento de nadar, significam para o portador de deficiência um momento de liberdade – momento este, em que consegue movimentar-se livremente sem auxílio de qualquer apoio (muletas, próteses ou cadeiras de rodas). O movimento livre facilita a possibilidade de experimentar as suas potencialidades, de conhecer e adaptar-se às suas limitações, isto é, conhecer-se a si próprio, confrontar-se consigo mesmo.

“Quando o aluno descobre as suas potencialidades, apesar das suas limitações, descobrindo sua capacidade de se movimentar na água, sem auxílio – inicia o seu prazer em desfrutar a água, cresce a sua auto-estima, aumenta a sua autoconfiança e consequentemente sua independência.”

As actividades aquáticas devem ser vistas como um factor de desenvolvimento global – ao nível fisiológico, psicossocial e cognitivo.

 

Terapia pela água

“ (…) tratamento pela água sob suas diversas formas e a temperaturas variáveis.”

A água é um meio maravilhoso para realizar exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais

de exercícios em solo.

A terapia pela água possui um conjunto de benefícios em comparação com a actividade física realizada no meio terrestre, tais como: o efeito da força da gravidade é menor; alcançar rapidamente um maior fortalecimento muscular; aumento do consumo energético; não se sente desconforto ao exercitar; meio facilitador da pratica de actividade física.

Objectivos

- Diminuição do tónus muscular com consequente relaxamento e alívio da dor;

- Alcançar e manter uma maior força muscular tanto máxima como resistente;

- Manter e aumentar as amplitudes articulares;

- Aumentar a resistência à fadiga;

- Desenvolver componentes como o equilíbrio, coordenação, velocidade, potência,

agilidade e capacidade de reacção;

- Reeducar a funcionalidade motora;

- Aumentar o consumo energético, levando a um controle do peso;

- Aumentar a confiança e segurança no meio aquático.

A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo – aplicada

ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema

nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos

sobre regularização do calor corporal.

As reacções da aplicação da água são três:

Nervosa;

Circulatória;

Térmica.

A água fria excita fortemente a sensibilidade periférica, e a excitação experimentada é levada, por via centrípeta, até aos centros corticais, produzindo diversos reflexos – dos quais os mais interessantes ocorrem na periferia, nos vasos superficiais e no órgão subjacente, na pele.

O sistema nervoso sensitivo, excitado na totalidade das suas ramificações periféricas, é estimulado e melhorado nas suas funções, produzindo, no indivíduo, uma sensação de bem estar, e a pessoa sente-se reanimada, alegre disposta para o trabalho.

A aplicação de água fria ao corpo ao mesmo tempo tónica e sedativa regulariza as

funções nervosas e é indicada na luxação.

“A terapia pela água ou hidroterapia é uma área cujas vertentes se centram na análise e avaliação do movimento e da postura, baseadas na estrutura e função do corpo, utilizando modalidades educativas e terapêuticas aquáticas, com base: no movimento, nas terapias manipulativas em meios físicos e naturais, com a finalidade de promoção da saúde, prevenção da doença, da eficiência, da incapacidade e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar indivíduos com disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras, com o objectivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e qualidade de vida. Para possibilitar uma resposta rápida e adequada às várias solicitações recebidas no serviço, estão organizadas várias áreas de intervenção pelas quais os profissionais de saúde são distribuídos”.

As áreas agrupam-se da seguinte forma:

Correcção Postural Destinado a utentes com alterações neuro-musculoesqueléticas da coluna vertebral.

Reabilitação – Utentes com patologias do foro Ortopédico, Neurológico e Reumatológico.

Natação Adaptada – Bebés, jovens e adultos com perturbações de desenvolvimento. Pré Parto/Pós Parto, Preparação para o Parto – A hidroginástica pré-parto, a preparação para o parto e o pós-parto funcionam de forma integrada, porque as grávidas são acompanhadas pela mesma professora nas três modalidades, o que cria uma relação de confiança.

 

Habilidades motoras aquáticas básicas dirigidas a crianças e jovens com necessidades educativas especiais

No desenvolvimento motor da criança ou jovem com necessidades educativas especiais, as capacidades e as habilidades motoras básicas são um pré-requisito para a aquisição, de outras habilidades mais complexas.

No que concerne às habilidades motoras, todo o ser humano passa pelas mesmas fases de desenvolvimento:

- Fase dos movimentos reflexos (dos 0 ao 1º ano de vida);

- Fase dos movimentos rudimentares (dos 0 aos 2 anos de idade);

- Fase dos movimentos fundamentais (dos 2 aos 7 anos de idade);

- Fase dos movimentos desportivos ( mais do que 7 anos de idade).

De acordo com estas fases, temos no primeiro estádio os movimentos reflexos - característicos dos recém-nascidos. Nos estádios seguintes o indivíduo passa por um estádio de movimentos rudimentares – tais como: o gatinhar ou o marchar e de movimentos fundamentais - como por exemplo: o correr, o saltar ou o lançar objectos. Por fim temos a fase dos movimentos desportivos que se encontra directamente relacionada com a aquisição de habilidades motoras específicas.

Em relação às crianças e jovens com necessidades educativas especiais, o sucesso aquisição das habilidades motoras aquáticas específicas depende da aquisição de habilidades aquáticas básicas - que deverão ser abordadas ainda durante o processo de adaptação ao meio aquático.

No que diz respeito ao desenvolvimento das habilidades motoras aquáticas, podemos considerar cinco fases, para melhor trabalhar e estruturar toda a progressão pedagógica:

- Fase dos movimentos de nado reflexos;

- Fase das habilidades básicas e adaptação ao meio aquático;

- Fase da introdução às técnicas de natação;

- Fase do aperfeiçoamento técnico;

- Fase de especialização.

Até à segunda fase, deverá promover-se a familiarização, autonomia e adaptação da criança com o meio aquático, assim como criar as bases necessárias para posterior aprendizagem das habilidades motoras aquáticas específicas.

Poderemos considerar como habilidades aquáticas básicas: o equilíbrio dentro de água; a flutuação; as rotações; a propulsão ou impulsão; os saltos; a respiração e as manipulações de objectos.

As maiores dificuldades com que se depara um a criança ou jovem nos primeiros contactos com a água é a respiração – devido á necessidade de efectuar trocas gasosas e de influenciar directamente a flutuação. Ou seja, existe uma impossibilidade de utilizar o mecanismo respiratório habitual no meio aquático, especialmente quando a criança se encontra de barriga para baixo - Há que promover as alterações que passam pelo aumento voluntário das trocas gasosas e sua dominância bucal.

Exercícios introdutórios

Em seguida, serão apresentados um conjunto de exercícios dirigidos às crianças e jovens com necessidades educativas especiais para trabalhar as habilidades aquáticas básicas – Estes deverão ser abordados durante o processo de adaptação ao meio aquático, enquanto meio facilitador da aquisição e assimilação de habilidades aquáticas específicas de uma determinada actividade aquática.

Finalidade: Promover os primeiros contactos com a água:

- Explicações prévias acerca a profundidade e outras dimensões da piscina, temperatura da água, locais de saída e sucção da água dentro da piscina, entre outros;

- Entrar na piscina e caminhar livremente;

- Passeio em grupo pela piscina;

- Sentar na borda da piscina e efectuar batimentos de pernas;

- Bater as pernas com as duas mãos na borda da piscina;

- Jogos dentro de água;

- Exercícios utilizando diversos materiais.

Finalidade: Promover os primeiros contactos da face com a água:

- Sentado na borda da piscina - Molhar a cara;

- Guerra na água – Os alunos atiram água para a face e para o corpo uns dos outros;

- Apanhar água com as mãos e soprá-la;

- Soprar com a boca um objecto leve que se encontre a flutuar à superfície;

- Soprar com o nariz um objecto leve que se encontre a flutuar à superfície.

Finalidade: Promover a imersão da face e a abertura dos olhos:

- Com apoio na borda da piscina, fazer imersões da face;

- Empurrar uma bola com a cabeça, imergindo a face;

- Um aluno encontra-se agarrado à borda da piscina e o outro deve passar debaixo dos braços deste;

- Sem as mãos na borda da piscina, colocar o rosto na água;

- Passar por baixo do separador de pista;

- Passar por um arco suspenso, imergindo;

- Imergir e levantar um objecto com a cabeça.

Finalidade: Trabalhar a flutuação:

- Trabalhar a flutuação em decúbito ventral e dorsal, segurando na borda da piscina;

- Deslizar com a ajuda de um flutuador em várias posições;

- Flutuar com a ajuda de um parceiro.

Finalidade: Propulsão e deslizamento:

- Em direcção à borda, a partir da borda, na superfície e no fundo da piscina;

- Propulsão e deslizamento em diversas variantes: abrindo os olhos, respirando, entre outros;

- Apanhar objectos no fundo da piscina;

- Contar objectos dentro da piscina – No fundo e à superfície;

- Passar por entre as pernas de um colega.

Finalidade: Trabalhar o equilíbrio:

- Tentar sentar no chão e subir;

- Colocar as mãos na borda e flutuar em decúbito;

- Flutuar em decúbito dorsal e recuperar o equilíbrio;

- Utilizar materiais e objectos para trabalhar o equilíbrio.

Finalidade: Adquirir a noção de expiração:

- Falar dentro de água; Saltar e baixar a cabeça para soltar o ar;

- Realizar a técnica fora de água;

- Um aluno mergulha e faz um sinal com as mãos - O colega também deve imergir para ver o primeiro e indicar o que o primeiro fez. Ao emergirem expiram.

- Segurar a borda da piscina e colocar o rosto na água;

- Colocar a cabeça dentro de água sem mãos na borda;

- Libertar o ar com as duas mãos na borda ou utilizando um flutuador -

batendo pernas;

- De mãos dadas, os alunos imergem simultaneamente e expiram o ar pela boca e pelo nariz;

- Em círculo, os alunos passam a bola depois de imergirem - Ao passarem a bola, expiram pela boca e pelo nariz;

- Saltar em qualquer direcção - Ao mergulhar, expirar pela boca e pelo nariz;

- Ir buscar objectos ao fundo da piscina.

Finalidade: Adquirir a noção de expiração ritmada:

- Apoiado na borda da piscina, imergir o rosto e expirar a 1, a 2 ou 4 tempos;

- Expirar pela boca e nariz;

- Inspirar pela boca elevando ou rodando a cabeça;

- Dois a dois, imergem ao mesmo tempo e contam até 2 ou 5.

Finalidade: Alcançar a noção de expiração ritmada com batimento de pernas:

- Passar por baixo das pernas do colega;

- Passar por baixo das pernas de vários colegas;

- Deslizar a maior distância possível à superfície e dentro de água – expirando o ar pela boca e pelo nariz e inspirando pela boca;

- Bater as pernas em decúbito ventral, inspirando em cada 4 batimentos - elevando ou rodando a cabeça;

- Bater as pernas em decúbito ventral utilizando uma prancha, inspirando em cada 4 batimentos - elevando ou rodando a cabeça;

Bater as pernas em decúbito ventral, com os braços ao lado do corpo, inspirando em cada 4 batimentos - elevando ou rodando a cabeça;

- Bater as pernas em decúbito dorsal, apoiado na borda da piscina, inspirando em cada 4 batimentos;

- Bater as pernas em decúbito dorsal, abraçado a uma prancha, inspirando em cada 4 batimentos;

- Bater as pernas em decúbito dorsal, com uma prancha na nuca, inspirando em cada 4 batimentos;

- Bater as pernas em decúbito dorsal, com os braços ao lado do corpo, inspirando em cada 4 batimentos.

Finalidade: Adquirir ritmo respiratório:

- Efectuar a braçada de um só braço e inspirar lateralmente, com os pés apoiados no chão - Expirando durante a tracção do braço e inspirando durante a recuperação;

- Efectuar a braçada dos dois braços e inspirar lateralmente, com os pés apoiados no chão;

- Efectuar a braçada dos dois braços e inspirar lateralmente, deslocando os pés no chão;

- Efectuar a braçada dos dois braços e inspirar lateralmente, realizando batimento de pernas.

Finalidade: Adquirir o controlo respiratório:

- Realizar batimento de pernas, com uma prancha, remando com um braço e inspirando lateralmente;

- Realizar batimento de pernas, com uma prancha, remando com os braços alternadamente e inspirando lateralmente;

- Realizar batimento de pernas, remando com um braço e inspirando lateralmente;

- Realizar batimento de pernas, remando com os braços alternadamente e inspirando lateralmente.

António Pedro Santos

publicado por Educação Especial em Loulé às 14:11
Outubro 2017
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
pesquisar neste blog
 
comentários recentes
O Autismo não é doença e também não é raro. Porém ...
Sim gostei última vez estou bem
Muito interessante e útil!
blogs SAPO